segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Que sensação de dor!
Há muito perdi a minha calma.
Imagino-a, rindo com ele...
E só de o fazer
Despedaça-me a alma.

Será que palpita o seu peito
Ao ouvi-lo falar?
E, assim como foi comigo,
Será que brilham os seus olhos
Ao vê-lo chegar?

Oh Deus! Não permitas que eu pense
Na minha paixão.
Não me deixes imaginá-la,
Beijando-o como me beijava,
Com a mesma emoção.

Livra o meu coração dos ciúmes,
Deixa-me crer que ela não vai cair
Em seus braços embriagada,
Como eu a fazia sentir
Quando nos meus braços estava.

Oh Deus, que tudo podes,
Permite ao meu coração esquecer
Sem pagar o preço
De a ela nunca mais a ver.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Hoy no me puedo levantar



Todos precisamos de uma razão para sairmos da cama. Aulas, trabalho, compromissos, há sempre algo que nos leva a colocarmos um pé no chão do nosso quarto.  Hoje tinha uma coisa dessas. Tinha. Custa-me levantar, sabendo o que vou enfrentar. Sou o estático num mundo dinâmico, o analógico num mundo digital: obsoleto, ultrapassado… acabado.  Em vez de ser deparado com um “porquê”, debato-me com um “para quê”. Para quê levantar-me e passar por uma indiferença rotineira?
Por vezes, há coisas que me fazem pensar o contrário. Tenho de me levantar! Vou sair, vou-me alegrar, vão-me alegrar. Dou graças a quem são devidas por todos esses momentos que me aquecem neste meu inverno pessoal, mas acabam por ser uma faca de dois legumes (Ha. Ha. Ha.). Custa-me tanto saber que depois de algo tão bom, tenho de voltar para o (que se tem tornado) habitual. E esses momentos vão-se tornando mais escassos. E a solidão vai adquirindo proporções gigantescas, maiores que eu, maiores que o mundo, muito mais do que eu consigo suportar, mas mesmo assim tento. Coloco a afamada máscara de que muitos falam e sigo caminho. Mas não sei se aguento mais, sinto as minhas pernas trémulas, os meus braços cansados e a minha mente a ceder. A máscara está a rachar-se e eu também..

domingo, 13 de fevereiro de 2011

He put the bottle to his head and pulled the trigger

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

impossível!, disse o orgulho.

arriscado!, disse a experiência.

inútil!, disse a razão.

-Vai e tenta, disse o coração.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Triumphant Return




Após uma data de tempo sem postar, voltei! Quis voltar mais cedo, mas muitas coisas o impediram, tais como preguiça, procrastinação e esquecimento. Não prometo muitos updates, no máximo dos máximos, um por semana (em média). Vamos lá ver se não me volto a esquecer/desleixar/cagar para isto. Até à próxima, minha boa gente!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Yet again

Every ashtray tells a different story. Some tell the adventures of a group of friends, discussing their latest achievments or simply unwinding after a long and tiring week. Some recite the poetry of the lonely thinker, plotting away while the cigarette smoke twirls through the air, forming a neverending pattern in the mind of our hero. But only one will tell you the tale of the boy (should I say young man) with no heart, just waiting for the smoke to fill his lungs and suffocate his pain away...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Have you ever been in love? Horrible isn't it? It makes you so vulnerable. It opens your chest and it opens your heart and it means that someone can get inside you and maess you up. You build all these defenses, you build up a whole suit of armor, so that nothing can hurt you, then one stupid person, no different from any other stupid person, wanders into your stupid life... You give them a piece of you.
They didn't ask for it. They did something dumb one day, like kiss you or smile at you, and then your life isn't your own anymore, Love takes hostages. It gets insido. It eats you out and leaves you crying in the darkness, so simple a phrase like "maybe we should be just friends" turns into a glass splinter working its way into your heart. It hurts. Not just in the imagination. Not just in the mind. It's a soul hurt, a real "gets-inside-you-and-rips-you-apart" pain.

I hate love.